quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Polícia : Bruno e Macarrão já estão a caminho de presídio em MG

O goleiro Bruno e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão, já estão a caminho de Minas Gerais, onde ficarão presos, segundo informou o coordenador do núcleo de controle de presos da Polinter do Rio, Orlando Zaccone. De acordo com Zaccone, houve uma mudança nos planos da transferência, a pedido da polícia mineira.
Segundo Zaccone, os dois seriam levados de carro até o município de Juiz de Fora (MG), de onde seriam transportados de helicóptero até o presídio. No entanto, a pedido da polícia mineira, os dois serão levados diretamente para Belo Horizonte de carro.
A transferência é feita em dois carros, um que transporta Bruno e o outro leva Macarrão. Os dois estavam desde o dia 26 de agosto no Rio para participar de duas audiências.

As audiências eram relativas às acusações de lesão corporal, sequestro e cárcere privado de Eliza Samudio. Os crimes teriam acontecido em outubro de 2009, no Rio, quando a ex-namorada do jogador registrou queixa na polícia. Eliza está desaparecida desde o dia 4 de junho.

Durante a segunda audiência no Rio, Macarrão chegou a afirmar que Bruno tentou se matar quando estava preso.

O julgamento do habeas corpus foi adiado por duas vezes. Na primeira, em 31 de agosto, o desembargador Nildson Araújo da Cruz pediu vistas do processo. Depois, em 17 de setembro, a desembargadora Márcia Perrini Bodart, pediu para examinar os autos antes de decidir.
Bruno e Macarrão tiveram a prisão preventiva decretada pelo juiz Marco José Mattos Couto, da 1ª Vara Criminal de Jacarepaguá, na Zona Oeste. Por determinação judicial, eles vieram de Belo Horizonte para o Rio para as audiências do caso. Eles ficaram presos na penitenciária de Bangu 2.

Processo em Minas

Bruno e Macarrão também são réus no processo que investiga a morte de Eliza Samudio na Justiça de Minas Gerais. Eles vão responder na Justiça por homicídio triplamente qualificado, sequestro e cárcere privado, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Eles negam o crime. As penas podem ultrapassar 30 anos. Eliza falou pela última vez com parentes e amigas no início de junho.

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