Balanço de quatro anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) apresentado nesta quinta-feira (9) mostra que, a menos de um mês para o fim do mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quase 40% das obras do PAC não foram concluídas. Estatística das ações monitoradas do PAC, que exclui habitação e saneamento, demonstra que 62% das obras previstas foram finalizadas até outubro de 2010.
As obras concluídas nesse período totalizaram R$ 444 bilhões em investimentos até dezembro deste ano, o que representa 82% dos R$ 541,8 bilhões previstos para serem concluídos entre 2007 e 2010.
Em relação à área de logística, 30% das obras ainda faltam ser concluídas. Os projetos relativos à infraestrutura energética estão em ritmo ainda mais lento - 49% continuam em andamento. O setor de infraestrutura social e urbana, como a construção de complexos esportivos em favelas, teve apenas 33% das ações finalizadas.
Atualmente, o governo acompanha a execução de 2.561 obras em todo o país. Entre dezembro de 2009 e outubro de 2010, as ações concluídas saíram de 50% para 62%. Os empreendimentos com andamento considerado "adequado" pelo governo caíram de 44% para 30% e a parcela de obras em estado de atenção saiu de 5% para 6% no período. Ações com evolução "preocupante" estão em 2%.
Histórico
O PAC foi lançado em janeiro de 2007 no início do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi considerado o carro-chefe do segundo mandato de Lula. O PAC teve como principal coordenadora a presidente eleita, Dilma Rousseff, que era, na ocasião, ministra-chefe da Casa Civil. Lula chegou a chamar Dilma de "mãe" do PAC em eventos públicos.
Inicialmente, o PAC previa investimentos públicos e privados de R$ 503,8 bilhões para os quatro anos do segundo mandato do presidente Lula. Entretanto, em 2009, o programa foi estendido, englobando mais R$ 142 bilhões, principalmente por conta de investimentos na exploração da camada pré-sal da Petrobras, a inclusão de grandes obras, como a expansão das linhas de metrô de São Paulo e Rio de Janeiro, e novas obras de habitação de saneamento. Com isso, o valor total do PAC subiu para R$ 646 bilhões no início de 2009.
Posteriormente, em março deste ano, o governo anunciou o PAC 2, que prevê R$ 958,9 bilhões em investimentos entre 2011 e 2014. Na ocasião, Dilma Rousseff ainda não havia se desligado do governo para ingressar na campanha eleitoral, e representou uma iniciativa inédita, uma vez que o governo estava lançando uma carteira de projetos para um período após o seu término.
O PAC 2 também prevê investimentos para após o ano de 2014. A estimativa do governo federal é de que, após 2014, os investimentos totalizem R$ 631,6 bilhões. Os dois períodos somados (de 2011 a 2014, e após 2014) alcançam um montante de R$ 1,59 trilhão.
O PAC foi lançado em janeiro de 2007 no início do segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Foi considerado o carro-chefe do segundo mandato de Lula. O PAC teve como principal coordenadora a presidente eleita, Dilma Rousseff, que era, na ocasião, ministra-chefe da Casa Civil. Lula chegou a chamar Dilma de "mãe" do PAC em eventos públicos.
Inicialmente, o PAC previa investimentos públicos e privados de R$ 503,8 bilhões para os quatro anos do segundo mandato do presidente Lula. Entretanto, em 2009, o programa foi estendido, englobando mais R$ 142 bilhões, principalmente por conta de investimentos na exploração da camada pré-sal da Petrobras, a inclusão de grandes obras, como a expansão das linhas de metrô de São Paulo e Rio de Janeiro, e novas obras de habitação de saneamento. Com isso, o valor total do PAC subiu para R$ 646 bilhões no início de 2009.
Posteriormente, em março deste ano, o governo anunciou o PAC 2, que prevê R$ 958,9 bilhões em investimentos entre 2011 e 2014. Na ocasião, Dilma Rousseff ainda não havia se desligado do governo para ingressar na campanha eleitoral, e representou uma iniciativa inédita, uma vez que o governo estava lançando uma carteira de projetos para um período após o seu término.
O PAC 2 também prevê investimentos para após o ano de 2014. A estimativa do governo federal é de que, após 2014, os investimentos totalizem R$ 631,6 bilhões. Os dois períodos somados (de 2011 a 2014, e após 2014) alcançam um montante de R$ 1,59 trilhão.
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