quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Após roubar R$30 mil de Prefeitura, assaltantes são presos

Seis integrantes de uma quadrilha, acusada de roubar R$ 30 mil da Prefeitura de Nova Esperança do Piriá, tiveram prisão preventiva decretada por policiais civis da DRCO (Divisão de Repressão ao Crime Organizado).


As ordens judiciais foram expedidas pelo juiz Valdeir Salviano da Costa, titular da Comarca de Capitão Poço. O bando foi desarticulado em decorrência de investigações da Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos (DRRB), unidade vinculada à DRCO, sob comando dos delegados Christian Wanzeller e Samuelson Igaki. Ao serem presos, eles foram autuados em flagrante por formação de quadrilha e porte ilegal de armas de fogo.

Em poder dos bandidos foram apreendidas cinco armas de fogo; 74 projéteis de calibres 9 mm e 38; dois carros e uma moto; 20 telefones celulares; jóias e relógios; duas fardas militares e mil reais em dinheiro.

História - O bando é responsável pelo roubo de R$ 30 mil da Prefeitura Municipal de Nova Esperança do Piriá, nordeste do Estado. O crime se registrou em 30 de novembro passado, por volta de 18h, após o tesoureiro da Prefeitura sacar a quantia em uma agência bancária, em Capitão Poço. A vítima foi abordada pelos bandidos enquanto se deslocava, de carro, na rodovia PA-126, à altura do quilômetro 15, próximo à Vila de Boca Nova, zona rural de Capitão Poço.

Ao todo, sete bandidos armados com três metralhadoras, pistolas e revólveres participaram do crime. Além do dinheiro, o bando roubou o veículo do funcionário da Prefeitura, um Fiat Strada, que foi abandonado pela quadrilha.

Após o crime, a Polícia Civil instaurou inquérito policial, através do qual foram solicitadas à Justiças as prisões preventivas de Patrick T. G.; Andrey C. de L.; Roberto R. da S. F., de apelido “Beto”; Jair M. O. da S. e Gleidson G. S. G., conhecido por “Pastor”. Estes estão presos à disposição da Justiça. Outro integrante do bando, de nome Marco Antônio Tavares Gomes, de apelido “Totó”, também teve ordem de prisão decretada e permanece foragido. Também participou do crime Antônio J. P. dos S., de apelido “Barão” ou “Marinheiro”. Ele e o comparsa Rubenilson de M. S., conhecido por “Lousa” ou “Seco”, morreram após reagir à prisão e trocar tiros com policiais civis, no bairro do Tapanã, distrito de Icoaraci, em Belém, em 1º de dezembro passado.



Andrey foi preso em Capitão Poço. Os demais foram presos em Castanhal no mesmo dia. Eles foram indiciados por roubo qualificado e  porte e posse ilegais de arma de fogo. Os criminosos também respondem processo criminal por envolvimento no assalto ao Banco do Brasil de Baião, nordeste do Pará, em abril deste ano. Eles são apontados ainda por participação no resgate de dois assaltantes de banco, que estavam custodiados na carceragem da Superintendência Regional da Polícia Civil da Zona do Salgado, em Castanhal, em julho deste ano. Na ocasião, armas da Polícia Civil foram roubadas. Duas delas (metralhadoras) foram recuperadas.


As prisões do bando foram realizadas devido ao reconhecimento dos assaltantes feito pelas vítimas, através da veiculação das imagens dos presos. O diretor da DRCO, delegado Luís Guilherme Navarro Xavier, solicita às pessoas que souberem do paradeiro de Marco Antônio Gomes, o “Totó”, que telefonem para o Disque-Denúncia, através do fone 181. A ligação é gratuita e a autoria da informação é mantida em sigilo.

 

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