Duas horas foi o tempo suficiente para observar quão intenso será o próximo inverno em Santarém. Em pouco tempo, esgotos entupidos resultaram em ruas, casas e lojas alagadas. Até quem é leigo em climatologia pôde prever um dos invernos mais intensos dos últimos anos. “Tem que tomar uma providência, essa foi a primeira chuva do inverno. Isso vai piorar. A casa de todo mundo aqui está alagada”, revela Vera Lúcia, que teve a casa inteira tomada pela água da chuva.
No centro da cidade os carros sumiam no meio da enxurrada. Por lá, vários estabelecimentos comerciais foram invadidos pela água. “Alagou tudo, os esgotos estão todos entupidos, aí não tem condição da água escoar. Bem que a gente reclama, mas o pessoal não tem interesse.”, reclama o comerciante Rodofredo Machado.
A Defesa Civil recebeu dezenas de ligações e pedidos de socorro. Segundo a agente do órgão no município, Eliene Amaral, sem o decreto de situação de emergência, a Defesa Civil não pode se comprometer em amenizar os prejuízos da população. “Por enquanto nós vamos orientá-los para diminuir os problemas e levaremos as informações ao conhecimento da secretaria de infraestrutura para tomarmos uma devida providência”, garante.
Para o físico nuclear, Rodrigo Silva, a chuva de ontem não está nos padrões de normalidade. “Essa não é uma tempestade normal caracterizada pelas linhas de estabilidade, onde você pode ter uma previsão antecipada. Esses temporais podem ocorrer novamente.”, afirma Rodrigo. Segundo ele, o ‘temporal ocorreu devido a formação meteorológica no centro sul do país, que trouxe umidade para a região, convergiu com a formação de grandes nuvens de tempestade, devido o ar seco'.
As análises do Centro Regional de Previsão, em Belém, dão conta de que este ano, devido o efeito do La Niña, fenômeno oceânico-atmosférico que ocorre nas águas do Oceano Pacífico que aumenta o volume das chuvas na região Norte e Nordeste do Brasil, a temporada de chuvas deve ser antecipada. “Deveremos ter o início de chuvas por volta de dezembro já”, acredita Rodrigo.
No centro da cidade os carros sumiam no meio da enxurrada. Por lá, vários estabelecimentos comerciais foram invadidos pela água. “Alagou tudo, os esgotos estão todos entupidos, aí não tem condição da água escoar. Bem que a gente reclama, mas o pessoal não tem interesse.”, reclama o comerciante Rodofredo Machado.
A Defesa Civil recebeu dezenas de ligações e pedidos de socorro. Segundo a agente do órgão no município, Eliene Amaral, sem o decreto de situação de emergência, a Defesa Civil não pode se comprometer em amenizar os prejuízos da população. “Por enquanto nós vamos orientá-los para diminuir os problemas e levaremos as informações ao conhecimento da secretaria de infraestrutura para tomarmos uma devida providência”, garante.
Para o físico nuclear, Rodrigo Silva, a chuva de ontem não está nos padrões de normalidade. “Essa não é uma tempestade normal caracterizada pelas linhas de estabilidade, onde você pode ter uma previsão antecipada. Esses temporais podem ocorrer novamente.”, afirma Rodrigo. Segundo ele, o ‘temporal ocorreu devido a formação meteorológica no centro sul do país, que trouxe umidade para a região, convergiu com a formação de grandes nuvens de tempestade, devido o ar seco'.
As análises do Centro Regional de Previsão, em Belém, dão conta de que este ano, devido o efeito do La Niña, fenômeno oceânico-atmosférico que ocorre nas águas do Oceano Pacífico que aumenta o volume das chuvas na região Norte e Nordeste do Brasil, a temporada de chuvas deve ser antecipada. “Deveremos ter o início de chuvas por volta de dezembro já”, acredita Rodrigo.
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