Uma policial se passou por aluna e gravou a negociação com uma autoescola de Barueri, na Grande São Paulo, para fraudar os exames para tirar carteira de habilitação.
A polícia investigava a autoescola havia três meses. Na semana passada, uma policial foi até o local dizendo que queria tirar carteira de habilitação. Com uma câmera escondida, ela gravou toda a conversa. O funcionário da autoescola explicou a obrigatoriedade das aulas teóricas do curso e apresentou uma alternativa para que ela não precisasse comparecer: bastava pagar pela facilidade.
Na gravação, o funcionário explica que ela tem que pagar R$ 1.500, valor que pode ser parcelado em até três vezes.
A fraude é a mesma descoberta em outras autoescolas do estado: o aluno deixa a digital impressa em um pedaço de silicone. Esse dedo falso é usado para abrir e encerrar as aulas no leitor biométrico. Ao todo, a polícia encontrou 13 dedos de silicone no local.
Segundo o delegado Luiz Roberto Zampieri, os 13 alunos que fizeram moldes de dedo de silicone foram identificados e serão indiciados em inquérito por falsidade ideológica, assim como os donos da autoescola. Se algum deles já estiver com a habilitação, ela será cassada.
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