Amazonas - Ao todo, 122.664 pessoas de 18 municípios e 463 comunidades que decretaram estado de emergência e serão atendidas pela operação humanitária criada pela Defesa Civil.
As 27.947 famílias afetadas pela vazante moram nas calhas dos rios Madeira, Juruá, Médio e Alto Solimões, no Amazonas.
Segundo o secretário da Defesa Civil, coronel Roberto Rocha, as ações de ajuda serão coordenadas em cinco municípios polos. Porto Velho, Tabatinga, Parintins, Eirunepé e Manaus serão vinculados a central de emergência e concentrarão o envio das equipes de ajuda. Até o fim da semana a Defesa Civil também disponibilizará um serviço de 0800 para atender as solicitações.
Para o secretário, a antecipação do período de vazante agravou ainda mais a seca no interior. Segundo ele, municípios localizados na região do Alto Solimões são os mais críticos. Ele estima que, se a situação de seca persistir por mais algumas semanas, 35 municípios do estado podem decretar estado de emergência.
- Caso a situação não melhore, a seca pode atingir outros municípios do Amazonas, podendo chegar a 35. Para ter ideia, 14 municípios da Colômbia que faz fronteira com o Brasil, também estão na mesma situação - explicou.
A situação é crítica em algumas regiões. A seca está fechando escolas e já deixa milhares de pessoas sem água e sem comida. Com rios secos, barcos com mantimentos não têm como chegar, assim como as crianças ficam sem transporte para as aulas.
Igarapés, pequenos braços de rio que cortam Manaus, estão praticamente sem água. A cidade está em alerta porque a seca deve continuar por mais duas semanas.
Por causa da seca, a navegação no Rio Solimões está mais perigosa. Surgiram praias onde antes passava o rio. A viagem de barco de Tabatinga, na fronteira com a Colômbia, até Manaus, que levava seis dias, agora dura mais de uma semana.
Para tentar reduzir doenças transmitidas pela água, cerca de 10 mil purificadores de água serão doados para as famílias ribeirinhas. O equipamento também garantirá, segundo a Defesa Civil, que as famílias utilizem água para consumo doméstico sem correr risco de contaminação. Os purificadores devem chegar a Manaus em até dez dias.
Ele explicou ainda que o aparelho é utilizado em países atingidos por catástrofes naturais e ficam sem água potável, como o Haiti. Cada equipamento custa R$ 202. Além dos purificadores, os ribeirinhos receberão kits de higiene pessoal, medicamentos e cestas básicas.
A Defesa Civil também pedirá ajuda ao Exército brasileiro para distribuir os kits. Ao todo, 110 comunidades estão isoladas, conforme estimativa do órgão. O valor total do Plano de Ação só será divulgado após o levantamento de situação feito pelas equipes que visitarão as comunidades.
As 27.947 famílias afetadas pela vazante moram nas calhas dos rios Madeira, Juruá, Médio e Alto Solimões, no Amazonas.
Segundo o secretário da Defesa Civil, coronel Roberto Rocha, as ações de ajuda serão coordenadas em cinco municípios polos. Porto Velho, Tabatinga, Parintins, Eirunepé e Manaus serão vinculados a central de emergência e concentrarão o envio das equipes de ajuda. Até o fim da semana a Defesa Civil também disponibilizará um serviço de 0800 para atender as solicitações.
Para o secretário, a antecipação do período de vazante agravou ainda mais a seca no interior. Segundo ele, municípios localizados na região do Alto Solimões são os mais críticos. Ele estima que, se a situação de seca persistir por mais algumas semanas, 35 municípios do estado podem decretar estado de emergência.
- Caso a situação não melhore, a seca pode atingir outros municípios do Amazonas, podendo chegar a 35. Para ter ideia, 14 municípios da Colômbia que faz fronteira com o Brasil, também estão na mesma situação - explicou.
A situação é crítica em algumas regiões. A seca está fechando escolas e já deixa milhares de pessoas sem água e sem comida. Com rios secos, barcos com mantimentos não têm como chegar, assim como as crianças ficam sem transporte para as aulas.
Igarapés, pequenos braços de rio que cortam Manaus, estão praticamente sem água. A cidade está em alerta porque a seca deve continuar por mais duas semanas.
Por causa da seca, a navegação no Rio Solimões está mais perigosa. Surgiram praias onde antes passava o rio. A viagem de barco de Tabatinga, na fronteira com a Colômbia, até Manaus, que levava seis dias, agora dura mais de uma semana.
Para tentar reduzir doenças transmitidas pela água, cerca de 10 mil purificadores de água serão doados para as famílias ribeirinhas. O equipamento também garantirá, segundo a Defesa Civil, que as famílias utilizem água para consumo doméstico sem correr risco de contaminação. Os purificadores devem chegar a Manaus em até dez dias.
Ele explicou ainda que o aparelho é utilizado em países atingidos por catástrofes naturais e ficam sem água potável, como o Haiti. Cada equipamento custa R$ 202. Além dos purificadores, os ribeirinhos receberão kits de higiene pessoal, medicamentos e cestas básicas.
A Defesa Civil também pedirá ajuda ao Exército brasileiro para distribuir os kits. Ao todo, 110 comunidades estão isoladas, conforme estimativa do órgão. O valor total do Plano de Ação só será divulgado após o levantamento de situação feito pelas equipes que visitarão as comunidades.
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